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“INVESTIMENTOS EM IT SÃO GARANTIA DE SUCESSO”

A previsão de que, em 2020, cerca de 50 mil milhões de dispositivos vão estar conectados à rede levou a Cisco a promover um novo modelo operacional para a era da Internet of Everything (IoE). O Fast IT, que foi ontem o centro das atenções no evento Cisco Connect 2015, permite às organizações de IT (sigla, em inglês, para Tecnologias de Informação) reduzir custos, optimizar processos e melhorar a oferta de produtos e serviços.

O Fast IT, que abarca soluções nas áreas de colaboração, entreprise networking, data center, cloud ou segurança, “é, no fundo, a nova realidade de IT: flexível, rápido e seguro”, começou por destacar a directora-geral da Cisco, Sofia Tenreiro. “Estamos a assistir a um avivar deste mercado e a verdade é que as empresas estão a perceber que os investimentos em IT são importantes e que são a garantia do sucesso futuro”, destacou.

Numa abordagem à inovação nos modelos de negócio permitida pela tecnologia, Faiyaz Shahpurwala, vice-presidente sénior em Cloud Infrastructure and Managed Services Organization da Cisco, deu como exemplo a aplicação móvel Uber que, funcionando como uma central de táxis privada, “rompeu completamente um modelo de negócio”. À semelhança, lembrou que através da ferramenta de videoconferência da Cisco, a WebEx, foi possível ensinar milhões de crianças na Índia, África ou China: “de repente, tínhamos transformado todo o modelo de negócio na educação a um custo, para os estudantes, de um dólar por mês”.

“Na IoE tudo o que conhecemos vai estar conectado e, à medida que avançamos na digitalização, vai-se gerando uma quantidade tremenda de dados”, constatou. Por isso, o Fast IT, segundo Shahpurwala, permite às empresas converter estes dados em informações úteis para abordar novos conceitos de negócio, “conduzir uma inovação rápida e a digitalização” — o que está “claramente ligado ao mobile e à cloud”. “Em termos de segurança, [o Fast IT] não funciona só como prevenção, mas também como resposta em caso de ataque e pós-ataque”, acrescentou.

Para Portugal, este novo modelo operacional permite “continuar a liderar na inovação”, de acordo com Sofia Tenreiro. Em conferência de imprensa, também o representante da Intel em Portugal, Alexandre Santos, afirmou que “este é o ano das infra-estruturas” no país, antecipando-se uma renovação quer no sector privado, quer no público, pelo que o mercado das infra-estruturas deverá “crescer 10%, em relação a 2014”.

“Todos juntos temos a capacidade de inovar em todos os sectores e de aprender uns com outros. Aproveitem esta velocidade com que o mundo está a mudar!”, exclamou Sofia Tenreiro, no encerramento do Cisco Connect 2015, no Centro de Congressos do Estoril.

Por: PATRÍCIA SILVA
Fonte: www.smart-cities.pt

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